O que é Inteligência emocional e como trabalhá-la na escola

O que é Inteligência emocional e como trabalhá-la na escola

Por: Marcia Belmiro | Educação | 11 de maio de 2018

A Inteligência Emocional é um conceito que atualmente é amplamente trabalhado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman. Ela consiste em um conjunto de habilidades sociais e afetivas inerentes ao ser humano e que podem ser desenvolvidas desde muito cedo, por meio do estímulo apropriado tanto dentro de casa como também no colégio.

O que é Inteligência Emocional?

O desenvolvimento da Inteligência Emocional não leva a um estado perfeito em que as pessoas não terão mais problemas ou mal-entendidos, mas implica em ter um melhor direcionamento e compreensão daquilo que se sente, de modo a gerar um repertório para lidar o mais adequadamente possível com essas questões. Partindo dessa perspectiva, é muito importante que a escola possa cumprir o papel de encorajar os jovens a lidar com seus sentimentos de forma construtiva, integrada e holística, sendo capazes de levar em consideração todas as variáveis envolvidas em cada escolha.

Daniel Goleman, em seu bestseller “Inteligência Emocional”, demonstra que este conceito engloba diversos aspectos do desenvolvimento humano, tais como: autoconhecimento, gerenciamento das emoções e sentimentos, automotivação para atingir seus objetivos pessoais, empatia com as outras pessoas no mundo e as problemáticas que as envolvem, além de determinadas habilidades sociais específicas dentro dos relacionamentos interpessoais.

Alguns especialistas da área do comportamento humano afirmam que, a partir da Inteligência Emocional, pode-se inferir que ela possui uma relevância maior do que a inteligência mental — comumente chamada de QI (quociente intelectual) —, especialmente no que diz respeito ao alcance da satisfação e felicidade pessoal.

Como ajudar as crianças a desenvolver a Inteligência Emocional?

Possivelmente, a atitude mais importante para desenvolver a Inteligência Emocional consista em manter o respeito e a capacidade de escuta. Isso certamente envolve um exercício maior de paciência, mas permite que o jovem se sinta respeitado, valorizado e acolhido. Esse é justamente o primeiro passo no ensino da empatia: a demonstração de empatia.

Jovens que são estimulados adequadamente no desenvolvimento da sua Inteligência Emocional são capazes de identificar e lidar melhor com as problemáticas que atravessam a sua vida. Isso significa que é preciso tirar as crianças e os adolescentes da posição idiotizada que a sociedade os colocou ao longo do tempo. Quando pais e professores aprendem a identificar e canalizar suas próprias emoções na lida com os jovens, serão capazes de promover o fortalecimento dessas relações e exercer influência positiva nelas.

Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o post “Saiba o que professores podem fazer para seus alunos desenvolverem Inteligência Emocional”.

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